sábado, 27 de novembro de 2010

Relatos de um sábado à noite

O que vou relatar agora, pode até parecer lorota, mas acredite se quiser...

Depois de um belo dia de trabalho em pleno sábado, retornei para casa como se fosse um dia qualquer, meus amigos, Rocha e Ramalho queria sair para algum lugar, me ligaram e foram la em casa. Depois de muita "invasão de mentes" conseguiram me convencer a dar um "rolê" sem destino, pegamos dinheiro, radios e carteiras e entramos em um onibus sentido ao Terminal Santana sem rumo. Andamos por horas e horas procurando algum lugar para nos divertimos, e nada de achar... Nenhum bar, nenhuma casa noturma nos agradava.

Voltamos ao terminal, de lá resolvemos ir mecher com as "primas", que para  o nosso azar não era prima porra nenhuma. Aquelas meninas de virgular com vozes mais grossas que as nossas e os gogós que pareciam cotovelos nas gargantas eram de assustar qualquer um que ousasse passar naquela rua. Sentido Campo-de-Marte estavamos passando por uma rua escura, e avistei dois muleques em uma bicicleta, comuniquei o Rocha e o Ramalho e continuamos nosso rumo a lugar algum. Os dois moleques deram a volta na praça e vieram atraz de nós, até ai nem ligamos, eram só dois que iriam apanhar bastante, quando olhamos para traz novamente, os moleques "brotaram", não sei de onde saiu tanto moleque, sem sombra de dúvidas quem iria apanhar ali eramos nós. O único lugar que tinhamos para entrar no momento era um DRIVE-IN (vegonha alheia), pois bem, entramos la e nem ligamos para o que o povo tava fazendo. De lá saiu uma senhora bondosa e um baixinho troncudo, eram os funcionários do local, peguntaram o que estava acontecendo, nós comunicamos a senhora que nos olhava com cara de dó... Demos uma de cuzões, esperamos a poeira baixar e seguimos nosso caminho, acamos chegando ao famoso terminal Santana novamente, e de lá ou o Rocha ou o Ramalho perguntou ao taxista onde era a Casa noturma Caribe, o taxista sabia bem onde era e passou a informação correta.

Andamos e andamos e andamos mais um pouco....

Chegamos no Caribe e o Ramalho com aquela famosa mania de falar em códigos, falou no rádio sobre o COPOM, só para tirar um barato. O segurança do local escutou e na hora mudou o modo de revista. Foi educado, pediu licença para nos revistar, e não revistou nossas cinturas, no mínimo pensou que eramos policiais e entrou em "shock". Entramos no estabelecimento e pedimos duas coca-colas e uma cerveja pro Ramalho (pedir coca na casa das primas é a mais), nem ligamos para as primas, estavamos mais interessados no jogo de sinuca que estava rolando no momento, fomos jogar, ganhamos e perdemos, e sem dar trela pra ninguém, saimos do local onde todos pensavam que eramos jogadores de sinuca e estavamos ali para ganhar dinheiro dos outros, voltamos ao terminal. No terminal presenciamos alguns boyzinhos atacando uma bomba em um mendigo que encontrava-se deitado em um dos bancos. Na hora que eu vi a bomba caindo no chão, só deu tempo de colocar a mão no rosto e rezar para não ser forte e voar nada em nós. Ficamos putos com isso mas não podiamos nos manifestar perante aquela situação. Ficamos esperando o onibus até 6:00 AM e retornamos para casa normalmente.

De "cuzões" nos "tornamos militares" que "viraram" jogadores de sinuca, cada um pensou algo sobre nós, mas mal eles sabiam, que não eramos nenhum dos 3, apenas eramos 3 homens sem rumo vagando em mais uma noite de sábado...

Um comentário:

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